Com a chegada do calor é inevitável não prestar atenção naquele cantinho mais requisitado do condomínio: a área da piscina!
E para quem é encarregado de cuidar da manutenção do condomínio é também a hora de redobrar os cuidados. Isso por que é muito perigoso deixar a piscina sem tratamento, a água pode ser um foco de doenças para os banhistas e também para aqueles que nem frequentam o local: o mosquito da dengue, por exemplo, pode se reproduzir em águas paradas.
Em muitas cidades a legislação municipal determina que as piscinas de uso coletivo tenham supervisão de um responsável técnico. É este profissional quem irá determinar os procedimentos a serem adotados. Conheça algumas das orientações mais comuns, e a frequência com que costumam ser adotadas, e siga sempre o indicado pelo profissional contratato.
Filtragem: deve ser feita por 4 a 8 horas, de acordo com instruções do fabricante do filtro. Em dias de tratamento deve ser feita após a realização dos mesmos.
Controle do cloro: o cloro deve ser aplicado à noite para fins de evitar a evaporação. Na manhã seguinte use o estojo para teste de PH/ Cloro e meça a proporção de cloro livre, que deve estar entre 1 e 3 ppm. Acima e abaixo destes níveis, o uso da piscina deve ser suspenso. Se abaixo pode ser insuficiente para combater microorganismos, se acima pode causar irritações nas mucosas dos banhistas.
Limpeza das bordas: use escovas de cerdas macias ou a parte macia de esponjas de cozinha. Utilize produtos de limpeza específicos para piscina, os chamados limpa-bordas, pois outros podem contaminar a água.
Retrolavagem do filtro: é necessária para manter a qualidade do equipamento, livrando-o de resíduos filtrados. Leva em torno de cinco minutos e depois de feita o processo de enxágüe deve ser feito durante 1 minuto para evitar que a água suja volte para a piscina.
Algicida: o algicida é usado para eliminar algas e não deve ser usado no mesmo dia da cloração.
Supercloração: pode ser necessária em épocas de muito uso da piscina ou após períodos de muita chuva, por causa do acréscimo de água não tratada.
Controle do pH: O pH da água deve ficar entre 7 e 7,4 medido por fita de teste ou kit colorimétrico. Deve ser feito antes de qualquer tratamento químico, exceto nos dias em que forem adicionados à água produtos com hipoclorito de sódio, dicloros e tricloros. O pH fora do padrão causa irritações nos olhos e pele dos banhistas, danifica o equipamento de filtragem e tira a eficiência do cloro.
Clarificação e decantação: devem ser realizadas após controle da alcalinidade e do pH. Quando a água continua turva, durante a filtragem adiciona-se clarificador. Em casos críticos será necessário aspirar o fundo. Se não houver muita sujeira acumulada, a própria filtragem elimina as impurezas depositadas pelo tratamento químico.
Ao lidar com produtos químicos, use luvas e óculos de proteção, e armazene os produtos em local arejado e longe de crianças e animais domésticos. Sempre respeite as dosagens recomendadas pelo responsável técnico. Em caso de embalagens com vazamento retire-as imediatamente do local e não tente reaproveitar material que escapou da embalagem. Alguns produtos químicos não devem ser misturados.
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Ótimo artigo, me ajudou muito
Parabéns pelo artigo, isso vai ajudar muito.
Muito bom, até repassei o artigo no grupo de whatsapp do meu condomínio.